Tabagismo
Embora o número de fumantes esteja em queda no Brasil, a conscientização e a busca por tratamentos para controle do tabagismo são fundamentais. O câncer de pulmão, que também se estende à traqueia e brônquios, tem como principal fator causador o tabagismo, sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres (sem considerar o câncer de pele não melanoma). A idade dos acometidos pulmão é de 50-70 anos.
Além do câncer de pulmão, outros tipos de câncer são provocados pelo hábito de fumar. Em relação aos cânceres, o tabagismo é fator de risco para o desenvolvimento de:
- Leucemia mieloide aguda;
- Câncer de bexiga;
- Câncer de pâncreas;
- Câncer de fígado;
- Câncer do colo do útero;
- Câncer de esôfago;
- Câncer de rim e ureter;
- Câncer de laringe (cordas vocais);
- Câncer na cavidade oral (boca);
- Câncer de faringe (pescoço);
- Câncer de estômago;
- Câncer de cólon e reto.
A lista de impactos não se resume apenas ao câncer. Outras doenças, inclusive crônicas e graves, são causadas pelo fumo, como tuberculose, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras. Sem esquecer dos problemas respiratórios, como asma, enfisema pulmonar, bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva (DPOC), que podem ser facilitados ou agravados.
Tabagismo não é só cigarro
Apesar de o cigarro ser o “produto” mais ligado à nicotina e seus efeitos negativos, o tabagismo contempla todos os produtos que são derivados do tabaco. Charuto, cachimbo, cigarro de palha, tabaco presente na essência para narguile, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar, muito conhecidos como “vape” e outros produtos também estão associados ao tabagismo.
Tratamento para controle do tabagismo
O tratamento para quem deseja ou precisa parar de fumar envolve uma série de abordagens. Podem ser utilizados alguns medicamentos que auxiliam no abandono do tabaco, como reposição de nicotina via pastilhas e outros fármacos (todos prescritos após avaliações diagnósticas), mas também suporte psicológico, afinal, podem ocorrer crises de abstinência. Por isso, médicos pneumologistas trabalham em conjunto com outros profissionais. Desta forma, é possível oferecer amparo integral e um tratamento realmente eficiente para quem quer parar de fumar.
Dr. Emanuell Lima
Pneumologista
CRM/TO 3801 - RQE 2459
- Formação Médica pelo Instituto Presidente Antonio Carlos (atual UNITPAC)
- Especialista em Clínica Médica pelo Hospital Regional de Araguaína.
- Especialista em Pneumologia e Tisiologia pelo Hospital Geral de Goiânia (Alberto Rassi) - HGG
- Professor Membro do corpo docente na disciplina de Pneumologia pela Universidade Federal do Tocantins - UFT