Espirometria em Prova
Como a espirometria é realizada?
O procedimento é bem simples e relativamente rápido. Em resumo, o paciente enche os pulmões na capacidade máxima, ou seja, inspira o quanto de ar for possível, e depois sopra com força em equipamento chamado espirômetro.
O aparelho é o responsável por medir o ar que o paciente consegue soprar, assim como a velocidade de saída dos pulmões, principalmente nos primeiros segundos (análise chamada de Volume Expiratório Forçado no 1 Segundo). Para o cálculo, o espirômetro também faz outra variável chamada de Capacidade Vital Forçada (CVF), porém, neste caso todo o ar que a pessoa sopra é mensurado. Ou seja, até o esvaziamento completo dos pulmões e não apenas a saída de ar inicial.
A interpretação dos resultados que, geralmente, são através de gráficos, é feita pelo médico pneumologista. De modo geral, a interpretação é realizada a partir de dados de referência, estes definidos para a população brasileira.
Quando a espirometria é indicada?
A indicação do exame leva em consideração diferentes critérios médicos, no entanto, algumas situações e apresentação de sintomas exigem sua realização para descartar ou confirmar problemas respiratórios. Sendo assim, a pessoa deve realizar a espirometria quando:
- Sente de falta de ar, inclusive durante atividades simples, como andar rapidamente;
- Tosse com certa frequência;
- É tabagista ou ex-tabagista;
- Trabalha em ambientes que aumentam o risco de doenças respiratórias, por exemplo, exposição a substâncias químicas nocivas, fumaça, poluição, entre outros;
- Passar por cirurgias que exigem avaliação respiratória, como intervenções abdominais e torácicas.
Para que a espirometria seja aplicada com o máximo de qualidade, uma vez que o resultado influencia diretamente na abordagem terapêutica (tratamento), as normas éticas e condutas do exame devem ser praticadas com rigor. Por isso, é fundamental procurar por profissionais capacitados, além de confirmar que está sendo cuidado por pneumologista com certificado emitido pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Fonte: SPPT
Dr. Emanuell Lima
Pneumologista
CRM/TO 3801 - RQE 2459
- Formação Médica pelo Instituto Presidente Antonio Carlos (atual UNITPAC)
- Especialista em Clínica Médica pelo Hospital Regional de Araguaína.
- Especialista em Pneumologia e Tisiologia pelo Hospital Geral de Goiânia (Alberto Rassi) - HGG
- Professor Membro do corpo docente na disciplina de Pneumologia pela Universidade Federal do Tocantins - UFT